BETO CARRERO WORLD, DO NOSSO JEITO

Nossa viagem foi assim:
Época: Janeiro ***
Hotel: Pousada Areia Branca Bombinhas ****


Quando alguém faz uma visita ao Beto Carrero World, a maioria dos sites de viagens recomenda hospedar-se em Penha, porque fica bem pertinho, ou em Balneário Camboriú, pois, apesar de um pouco mais distante, é uma cidade com ótima infraestrutura. Pesquisamos as duas opções e não nos encantamos com nenhuma.

Penha é muito simples e não tem outros atrativos além do próprio parque. Se ficássemos lá, seria somente por uma ou duas noites para podermos visitar o Beto Carrero. Balneário Camboriú é uma cidade repleta de arranha-céus, que dominam tudo desde praticamente a BR 101, que dá acesso à cidade, até a beira do mar. E está sendo vítima de um novo boom imobiliário com prédios de até 50 andares sendo erguidos a toque de caixa. Definitivamente não era a nossa praia - literal e figurativamente.
Praia de Canto Grande, Bombinhas, SC

Pesquisamos um pouco mais a região e vimos que Bombinhas não era muito mais distante do que Balneário. E é uma cidadezinha bem simpática, com praias encantadoras e multidões bem menores. Andaríamos uns 30 minutos a mais de carro para chegar ao parque e voltar, mas era um preço que estávamos dispostos a pagar.

Não precisamos dizer que o aluguel de um carro é essencial para fazer turismo pela região, mas o aeroporto de Navegantes tem várias opções de locadoras. Apenas tome cuidado ao fazer sua reserva, pois algumas locadoras ainda insistem em manter aquelas obsoletas taxas ocultas que você só descobre na hora em que chega ao balcão. A que utilizamos, Unidas, cobrou o "condutor adicional" simplesmente porque a reserva havia sido feita no nome de outra pessoa, mesmo que apenas uma única pessoa fosse dirigir o carro. Na hora da reserva não houve aviso de que a pessoa que reserva deve dirigir, portanto foi uma surpresa total.

Onde nos hospedamos

Ficar em Bombinhas para visitar o Beto Carrero requer alguns cuidados. O maior deles é com a localização da pousada. Decidimos evitar a todo custo ficar hospedados na região mais ao norte da península - e também a mais popular - entre as praias Bombas, Bombinhas e 4 Ilhas. O trânsito para chegar da BR até essa região pode ficar bem caótico e acrescentar até 1h ao trajeto. Isso depois de ter ficado na estrada desde o Beto Carrero até a entrada de Bombinhas, ao final de um dia cansativo no parque.

Pousada Areia Branca, Bombinhas, SC

A melhor localização para quem quer entrar e sair de Bombinhas com certa tranquilidade é entre as praias de Zimbros e Canto Grande. São também praias ideais para quem tem crianças pequenas, pois o mar é mais manso, já que não são praias oceânicas como Mariscal e Bombinhas, e têm menos multidões. Além disso, encontramos relatos na internet sobre viroses contraídas em Bombinhas devido às multidões e deficiências no tratamento de esgoto, então, especialmente com crianças, é melhor evitar.

Procuramos uma pousada perto da praia para podermos aproveitar o mar depois de cada dia no parque, e acabamos escolhendo a Pousada Areia Branca, em Canto Grande. Esta é uma praia que, como o nome diz, fica bem num dos cantos da linda península de Bombinhas. Ela tem dois lados, um lado é de praia oceânica, com mais ondas, e o outro, de dentro, tem um mar bem calmo e ideal para crianças. A Pousada Areia Branca fica desse lado da praia.

Pôr-do-sol diante da pousada na Praia de Canto Grande
A pousada tem quartos equipados com cozinha, e o supermercado Girassol fica a menos de 5 minutos de carro, então é uma mão na roda para quem tem crianças pequenas que precisam de uma comidinha familiar de vez em quando, ou para quem quer economizar um pouco. Os restaurantes de Bombinhas são muito bons, mas podem pesar no bolso, pois, por ser um lugar bem turístico, não são muito baratos.

Um dos grandes trunfos dessa pousada é o pôr-do-sol. Todos os dias chegávamos de passeios ou do parque e ficávamos curtindo a (pequena) piscina de frente para o mar, a praia e o espetáculo diário do sol.


Alguns lugares onde comemos
Berro D´água, de frente para o mar.

A pousada fica perto de alguns restaurantes bem bacanas, como o Berro D'Água (uns 10 minutos de carro), considerado um dos melhores restaurantes da cidade. Ele fica de frente para o mar, tem mesas na areia e um playground bem divertido para as crianças. A comida é muito boa, mas não tão melhor do que todos os demais restaurantes que conhecemos.

A Petisqueira Tatuíra (10 minutos a pé, dá até para ir pela areia da praia) fica de frente para o mar, pé na areia, e tem ambiente simples e pratos bem caprichados, além de petiscos para acompanhar uma deliciosa caipirinha.

Prato da Petisqueira Tatuíra


Um pouco depois do Berro D'Água fomos a um restaurante bem simples (daqueles com toalhas de plástico na mesa), indicação de uma hóspede da pousada, que é muito gostoso e com um excelente custo-benefício, o Francielle. Ele é tão simples que não tem nem site, mas a comida vale a visita! Apenas não espere grandes luxos, tanto no ambiente, quanto no atendimento e na comida, que é simples, caseira e deliciosa.

Restaurante Retiro dos Padres
Além desses restaurantes perto do hotel, também almoçamos no restaurante Retiro dos Padres, na linda praia de mesmo nome. É um típico restaurante à beira-mar, com mesas e cadeiras de plástico e ambiente alegre e barulhento. A comida é um capítulo à parte, tudo que comemos estava delicioso e muito fresco. Até a picanha (!) era de excelente qualidade, e, por incrível que pareça, o ponto da carne estava certo! Pedimos a picanha mal passada sabendo que no Sul nem sempre esse pedido é bem atendido, mas ela veio perfeita.


Alguns passeios em Bombinhas

Além de frequentar a praia do Canto Grande, muito tranquila e com um pôr do sol maravilhoso, fizemos outros passeios em Bombinhas que foram simplesmente sensacionais!

Se você topar uma boa caminhada morro acima, a Trilha do Morro do Macaco vai te recompensar com uma das vistas mais fantásticas do Brasil. É muito fácil de chegar à trilha: estacione o carro no final da Praia de Canto Grande (na rua dá pra encontrar vagas se chegar cedo). Vá até a areia da praia (do lado de dentro - lembre-se que Canto Grande tem dois lados), e caminhe para a esquerda, bem no cantinho da praia, até encontrar a entrada da trilha. Não é muito bem sinalizada, mas se você tiver dificuldades é só perguntar para os vendedores que ficam por ali.

Entrada da trilha do Morro do Macaco, bem na areia da praia de Canto Grande.




Se encontrar a trilha é fácil, subi-la é outro assunto. Tente ir muito cedo, de preferência antes das 8 da manhã, ou então no fim do dia. Nós começamos por volta das 9 e chega um momento em que o calor fica tão forte que os mais despreparados podem ter dificuldade em continuar. Não tem brisa no meio da trilha, pois ela fica no meio da mata, então o calor é muito forte mesmo. Não precisamos nem dizer que levar boné, muita água e um lanche é indispensável. Algumas pessoas fazem a trilha de chinelos, mas o melhor mesmo é usar tênis leves e confortáveis. A vista vale todo o esforço!



Outro lugar que visitamos foram as praias no outro extremo da península, perto da praia de Bombinhas.


Bombinhas em si não nos interessou muito por ser uma praia urbana, cheia de bares e lotada de gente, mas, se for o seu estilo de praia, parece muito legal! Nós estivemos na Praia da Sepultura, num dia e horário em que era simplesmente impossível encontrar um lugar para sentar ou para estender uma toalha. A praia estava absolutamente lotada de gente, mas o motivo que nos levou lá não estava na areia, e sim dentro da água. O snorkel na Praia da Sepultura é famoso e por bons motivos. A água é transparente e calma, e é possível ir nadando até bem longe, observando muitos peixes ao longo das pedras e piers. Se não tiver equipamento de snorkel, na Sepultura há locais para alugar nadadeiras, máscaras e snorkels, bem como comprar uma cervejinha gelada, que ninguém é de ferro! E o melhor, por incrível que pareça os preços não eram nada abusivos.

Praia da Sepultura



Em seguida fomos para a Praia do Retiro dos Padres. Lá, almoçamos no restaurante de mesmo nome. A praia é lindíssima e muito mais vazia do que a Sepultura, mas é por um motivo real: aqui o mar é agitado e o fundo, cheio de pedras grandes. Assim, entre no mar apenas se souber nadar muito bem e estiver acompanhado de outra pessoa. Para quem gosta desse estilo de praia, um mergulho aqui é revigorante, pois a água é muito fresca e transparente.

Praia do Retiro dos Padres

Um aviso importante: para ir fazer passeios a quaisquer praias de Bombinhas, é preciso pegar o carro. Por isso, é essencial chegar cedo às praias, pois por volta das 10h da manhã os estacionamentos e ruas ficam abarrotados. Na praia do Retiro dos Padres, no entanto, encontramos um estacionamento bem grande onde pudemos parar mesmo sendo perto da hora do almoço. Nas praias mais concorridas, é mais difícil achar vaga.

Dicas sobre o Beto Carrero

A nossa principal desculpa para ir a Bombinhas foi o Beto Carrero World. Como fãs de adrenalina, queríamos conhecer a maior montanha-russa da América do Sul, a Firewhip. Além dela, o parque tem outras atrações radicais, que são ideais para iniciar os menorzinhos: Barco Pirata, Tigor Mountain (que não conhecemos) e, uma das melhores do parque, a Star Mountain.
Firewhip

No entanto, na nossa opinião, o ponto alto do Beto Carrero são os shows e os animais. Os shows que assistimos - Hot Wheels e Madagascar - eram tecnicamente impecáveis e muito divertidos. Os animais são uma ótima opção para aqueles momentos em que as crianças precisam relaxar um pouco, pois dá para caminhar e observar os animais no seu ritmo.

O parque em geral é bem agradável. Algumas áreas, como a zona temática do Madagascar, são mais bem ambientadas e agradáveis do que outras, mas no geral é tudo bem ajeitadinho, limpo e (relativamente) organizado. Dá pra comparar, como alguns blogs fazem, com a Disney? De jeito nenhum. Mas dá pra comparar com outros parques americanos como alguns Six Flags, onde o nível de serviço não chega aos pés da Disney.



Dicas práticas

Para visitar o Beto Carrero é preciso tomar alguns cuidados importantes. Chegar cedo, como em qualquer parque, é essencial. O Beto Carrero não é a Disney, e os brasileiros não são os americanos. Isso significa que, chegando um pouco mais tarde, você vai enfrentar filas homéricas desde o momento de entrar no estacionamento. Não há organização e orientação de funcionários como na Disney, e os motoristas um tanto folgados vão se esgueirando por brechas e passagens para tentar furar a fila, o que piora ainda mais a situação.

Se você vier de Bombinhas, tem o problema adicional do trânsito, tanto perto da cidade (trânsito de turistas), quanto na BR101. Essa rodovia, passagem obrigatória para quem vai ao Beto Carrero de carro, cruza locais importantes como as proximidades do aeroporto, do porto de Navegantes e Balneário Camboriú, que, de manhã, têm tráfego de pessoas indo trabalhar como em qualquer cidade. Então, sempre acrescente alguns minutos ao que o Google Maps indicar.

Uma vez lá dentro do parque, todos os visitantes são direcionados para uma fileira de várias catracas, mas o processo de escanear os ingressos é lento e ineficiente, então você vai encontrar mais filas nesse momento. Desnecessário dizer que é essencial comprar os ingressos com antecedência, pela internet, assim você evitará uma terceira fila, que é a de comprar os ingressos.

Fila para entrar no Beto Carrero

Depois de ingressar no parque, haverá filas nas principais atrações, mas aí não tem jeito mesmo, é preciso ter paciência. As atrações radicais têm as maiores filas entre 10, 10:30 e umas 14h. Mais no final da tarde, as filas vão diminuindo e, quando estivemos lá, chegou um momento em que podíamos sair da Firewhip e entrar novamente em menos de 10 minutos.

Os shows são muito bons e lotam cedo. Se você não estiver a fim de gastar os tubos num "assento vip", é preciso chegar com 1h a 1h30min de antecedência para entrar na fila e garantir um lugar. Os dois shows que assistimos, Hot Wheels e Madagascar, não tinham assentos ruins, apenas alguns que eram mais longe do centro da ação do que outros. Para tranquilizar quem está com crianças, depois que você entra e pega seu lugar, é permitido levantar para ir comprar um lanche e, no caso do Madagascar, eles são vendidos dentro do local dos shows.

Aguardando o show do Hot Wheels

Um problema grande que o parque tem é a falta de sombra e coberturas nas áreas externas. Estivemos lá em dois dias de calor intenso e até as filas eram quase todas debaixo de um sol inclemente. Se a previsão para o dia da sua visita for de sol, leve protetor solar, boné ou chapéu para todos, sombrinha (salvou nossa pele em muitos momentos), e, se tiver, até um leque ou aqueles ventiladorzinhos portáteis. Ficamos imaginando como seria fazer a mesma visita em um dia de chuva... Certamente os visitantes ficam ilhados em determinadas áreas do parque, ou então saem na chuva e ficam totalmente molhados.
Fila da Firewhip sob sol inclemente

Uma grande crítica ao Beto Carrero é a falta de bebedouros de água pelo parque. A justificativa para isso é inacreditável, e está lá no próprio site do parque, com erros de pontuação e tudo mais: "O parque zela pelo bem estar de seus visitantes, por isso, tendo em vista os milhares que recebemos diariamente, não colocamos bebedouros em nossa empresa, preservando as normativas sanitárias, bem como, evitando qualquer risco de contaminação."

Obviamente, o visitante é obrigado a comprar toda a água que vai beber durante o dia e, com tempo quente e família grande, essa despesa pode ser considerável, o que parece ser justamente o objetivo da administração - que o visitante gaste mais. No entanto, entramos com garrafa de água no parque e não houve restrição. Obviamente não é possível carregar toda a água que se vai beber em um dia, mas pelo menos uma garrafa reutilizável cheia de água por pessoa pudemos levar todos os dias, diminuindo um pouco o gasto total.

Quanto tempo para visitar o parque?

Devido aos horários dos shows, à relativa ineficiência no manejo de filas e ao layout muito espalhado das atrações, para conhecer o parque de verdade é preciso 2 dias. Mais do que isso também já é muito.

O parque tem um layout expansivo e difícil de navegar logicamente. Se você for, por exemplo, para o lado onde fica o Barco Pirata, estará bem longe de onde fica a Firewhip. Para ir e voltar de outra área do parque, é preciso passar pelo mesmo lugar duas vezes, não tem outra alternativa. É aconselhável, então, planejar atrações próximas para visitar quando estiver em determinado lado do parque. Isso também é importante para planejar os horários dos shows. Aproveite para visitar as atrações próximas aos shows antes do horário de entrar na fila para os mesmos. Depois que os shows acabam é impossível, pois todo mundo que acabou de sair acaba entrando nas filas dos brinquedos mais próximos (no caso do Hot Wheels, são mais de 2 mil pessoas!)



Note que o parque tem atrações bem bacanas que poderiam estar em qualquer parque do primeiro mundo, mas também tem algumas que só servem para "encher linguiça" e não estão no mesmo nível das principais. Quando você abre o link das atrações no site, encontra 7 páginas com 10 itens cada, ou seja, tem a impressão de que há 70 brinquedos no parque. Não é bem assim. No meio tem várias "atrações" que na verdade são detalhes arquitetônicos (a bota do Beto Carrero por exemplo), ou aparições de personagens. Se a administração do parque separasse as atrações por tipo, seria muito útil ao visitante.

Enquanto eles não fazem isso, segue a nossa lista das atrações que achamos que "valem a pena". Algumas não frequentamos pessoalmente, apenas conhecemos de passagem, e estas estão marcadas com um asterisco. As que consideramos as melhores, seja por ter conhecido ou por ter conversado com pessoas que adoraram as atrações, e que são verdadeiros motivos para visitar o Beto Carrero, estão em destaque:
Star Mountain - surpreendente!

  • Hot Wheels Epic Show
  • Big Tower
  • Carrossel Veneziano*
  • Firewhip
  • Raskapuska*
  • Star Mountain
  • Hot Wheels Kart Racing*
  • Hot Wheels Extreme Kids*
  • Show Acqua*
  • Cavalaria
  • Barco Pirata
  • Ferrovia Dino Magic
  • Excalibur*
  • Madagascar Crazy River Adventure*
  • Madagascar Circus Show
  • Jardim Secreto (tigres brancos)
  • O Sonho do Cowboy*
  • Mundo Mágico das Aves

Segue também uma lista de atrações que são relativamente divertidas, mas que podem ser encontradas em qualquer parque em cidades pelo Brasil afora. Valem a visita se você gostar do tipo de brinquedo e quiser aproveitar que já estão lá, mas não valem uma espera longa:

  • Montanha russa Dum-Dum*
  • Betinho Carrero 4D
  • Autopista Bate-bate*
  • Adventure Kids*
  • Tchibum*
  • Acqua Boat*
  • Caverna dos Piratas
  • Casa dos Espelhos*
  • Carrossel*
  • Baby Elefante*
  • Kid Play*
  • Monga*
  • Xícaras Malucas*
  • Tigor Mountain*
  • Roda Gigante


Opinião sobre as principais atrações que visitamos

Firewhip***: foi o motivo da nossa ida ao parque e não decepcionou! É uma montanha-russa bem radical, com muitas inversões e frio na barriga. Tem duas características que, para quem conhece várias montanhas-russas e gosta das radicais de verdade, acabam deixando um pouco a desejar. Ela não tem aqueles trajetos longos que serpenteiam por várias partes do parque, o que significa que as curvas são bem fechadas. E, justamente por causa das curvas fechadas e design não tão moderno, o trajeto tem muitos trancos e não é tão suave quanto aparenta ser de fora. Não chega a estragar a diversão mas poderia ser um pouco melhor.

Hot Wheels Epic Show*****: não esperávamos muito desse show, mas ele é até melhor do que os "stunt shows" de Orlando! Como o nome diz, épico! Os pilotos são muito bons e as coreografias são perfeitas. Até para quem não gosta de carros é bem divertido. Vale cada minuto de espera na fila!

Atenção: o show é lindo, tem uma história com começo, meio e fim, mas é bem barulhento! Os motores possantes dos carros, motos e até caminhão podem assustar as crianças menorzinhas.




Hot Wheels Epic Show


Madagascar Circus Show****: tudo que você poderia esperar de um show com os personagens do Madagascar está presente neste show. Cenas engraçadíssimas, acrobacias, atuação perfeita e fantasias e maquiagens incríveis. O único problema desse show é que é feito num lugar fechado e totalmente escuro, sem ar condicionado, apesar de muito grande. A longa espera chega a ser claustrofóbica no verão.
Colorido, divertido, acrobático e extremamente profissional!



Big Tower*****: uma das mais altas torres de queda livre do mundo, é muito suave e dá uma boa dose de adrenalina! As filas não são muito grandes.
Big Tower

Jardim Secreto***** e outras exibições de animais: estão espalhados por várias partes do parque, permitindo que você as visite entre uma atração e outra. O Jardim Secreto é a principal de todas, pois é lá que ficam os tigres brancos, majestosos e lindíssimos. Mas, além dele, tem várias outras exibições com animais para todos os gostos. Visite todas se for com crianças pequenas que gostam de bichos!

Star Mountain*****: é uma montanha-russa pequena mas radical, ideal para as crianças maiorzinhas que querem experimentar um pouco de adrenalina. O trajeto é surpreendentemente suave e bem desenhado para uma atração "menor". Ela pode ter filas bem grandes, pois parece menos amedrontadora do que a Firewhip. O único defeito dela é ser muito curta!

O trenzinho Dino Magic, que você toma na estação principal, João Alves de Queiroz, é uma atração no mínimo curiosa. Faz uma mistura sem pudor de dinossauros, velho oeste (com direito a um cavaleiro de verdade e duelo) e safári. É bem divertido para as crianças pequenas, mas é bom deixar o senso crítico na plataforma de embarque. Na volta você pode pegá-lo de volta, intacto!



Além da Dino Magic, outras atrações como o Barco Pirata, Carrossel Veneziano e River Adventure são diversão à moda antiga, descompromissada e garantida!

Estivemos em outras atrações do parque mas não consideramos muito dignas de nota.

Comida e bebida

Como já dissemos, o parque não disponibiliza bebedouros de água. Isso faz com que, às vezes, as vending machines espalhadas pelo parque fiquem sem água durante o dia, pois a procura é maior do que a capacidade de reposição. Também provoca filas relativamente grandes em locais como estandes de sorvetes, onde são vendidas também as bebidas.

Para evitar grandes filas, almoçamos cedo e optamos pelo restaurante do Hot Wheels, por um motivo muito simples: é o único do parque que é fechado e tem ar condicionado. Apesar de cheio, deu até para sentar em pouco tempo e a fila para pedir e retirar a comida também foi suportável. Não chegue depois das 12:30 pois aí a fila sai pela porta do restaurante e a espera deve ser bem maior.




A comida do restaurante nos surpreendeu pela qualidade e pela quantidade. Além de bem servida, é bem feita e tem até opções como pratos com arroz e fritas, que as crianças vão gostar bastante. Mesmo os sanduíches são bem gostosos, ao contrário do que se esperaria de um parque de diversões.

No entanto, tivemos um contratempo na fila das mesas por um problema de falta de lógica da administração do restaurante. Uma atendente fica na entrada do acesso às mesas, controlando a fila. Quando chegam pessoas já com bandejas de comida na mão, ela não permite a essas pessoas prioridade na entrada, pois supostamente a fila é por ordem de chegada. O problema é que às vezes a fila para pegar a comida pode chegar a 30 minutos, então as pessoas que ainda não têm comida entram na área das mesas e ficam lá sentadas esperando, sem consumir nada, até outro membro da família chegar com a comida quase meia hora depois.

Seria muito mais eficiente dar prioridade a quem já está com a bandeja, pois essas pessoas ocupam a mesa por 15 a 25 minutos, enquanto quem ainda precisa esperar a comida chegar pode ficar empatando uma mesa por até 1 hora!

Um outro exemplo de falta de lógica foi a entrada do cinema 4D. A mesma funcionária tem que escanear a entrada das pessoas no local e entregar os óculos no início, abrir as portas para as pessoas entrarem, enfim, todo o trâmite inicial. Enquanto isso, a funcionária encarregada de receber os óculos no final fica sentada na outra porta do cinema, apenas olhando para a primeira, ao invés de ajudar no início, quando ela não está fazendo rigorosamente nada. Isso atrasa bastante a entrada e causa filas grandes (será esse o objetivo dessa operação bizarra?), para uma atração medíocre que não vale sequer um comentário aqui no nosso blog.

Como dissemos, o Beto Carrero não é a Disney e o brasileiro não é americano, então as coisas aqui não têm mesmo muita lógica. Apesar disso e de outros pequenos contratempos, achamos que a visita ao Beto Carrero, num ano em que o dólar está acima dos R$4 e a Disney está fora do alcance da maioria das pessoas, é uma opção bem divertida e que até nos surpreendeu pela qualidade do espaço e de (algumas) atrações!

Além disso, é uma ótima desculpa para conhecer o maravilhoso litoral de Santa Catarina e visitar as cidades de Bombinhas e Balneário Camboriú (se você gostar do estilo), fazer compras e curtir lindas praias!

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