NORTE DA ITÁLIA COM A FAMÍLIA: MILÃO, VERONA E LAGO COMO

Nossa viagem foi assim:
Época: Março ****
Hotel: Hotel de la Ville **
Faixa etária das crianças: 7-9 anos ****; 13-15 anos *****


Lago de Como é uma das surpresas mais agradáveis do Norte da Itália.

Por: M.C.Carvalho.
Fotos: J.A.Carvalho.

A viagem para a Itália surgiu assim, do nada, quando nossa filha demonstrou interesse em assistir a um concerto de rock em Milão que aconteceria exatamente no dia do seu aniversário, que neste ano, novidade, cairia no meio da semana do Carnaval tardio. Na hora aderimos à ideia, meio que por impulso, meio que por uma vontade de voltar ao país onde estivéramos pela primeira vez há exatos vinte anos.

Planejar a viagem para a Itália sem ajuda profissional é factível, mas não é tão simples: muitos sites e consultas pressupõem o conhecimento do italiano; ingressos são normalmente vendidos por “intermediários”, mesmo que comprados, como no nosso caso, com quase quatro meses de antecedência; tarifas de hotel são usualmente caras.

A passagem aérea compramos com a TAM, que tem um voo direto a Milão com saídas diárias. Voo tranquilo, apesar da aeronave estar urgentemente necessitando de uma remodelagem – deve ser um dos primeiros Airbus da TAM! Vários passageiros reclamaram de poltronas que não reclinavam e sistemas de entretenimento que não funcionavam. De Milão, por trem, o norte da Itália é plenamente acessível. Decidimos manter o roteiro pelo norte para evitar grandes deslocamentos, já que tínhamos apenas uma semana.

Catedral de Milão é a maior igreja
gótica da Europa.
De Milão fomos a Verona, Lago de Como e finalmente Veneza. Para adquirir as passagens de trem, consultamos a TT Operadora Lufthansa. Pelo site você verifica os horários e preços dos trens e, depois de confirmar o pré-pedido, é contatado por uma das consultoras que apresenta as opções de pagamento, e depois entrega um pacote em sua residência com os bilhetes, informações, tudo organizado e bem feito (na volta da viagem recebemos inclusive um postal da nossa consultora desejando um bom retorno e agradecendo a preferência).

No caso do Lago Como, optamos por alugar um carro, para podermos percorrer as margens do lago, conhecendo as pequenas cidadezinhas do entorno e sua magnífica paisagem. Fomos diretamente à locadora localizada no centro de Milão e, sem muita burocracia, saímos de lá motorizados.

O primeiro alerta vai aos paulistanos desavisados que resolvem pegar um avião na sexta-feira de Carnaval. Saímos da zona oeste de São Paulo às 18 horas para um voo marcado para as 22:40, ou seja com 4:40 de antecedência. Demoramos, neste dia de chuva e recordes de congestionamento, 3 horas e meia - isso mesmo, 3 horas e meia - para percorrer o trajeto! Não perdemos o avião por dez minutos (o check-in costuma fechar uma hora antes da partida) e porque, com o atraso geral e o excesso de movimento, tudo atrasou. E dizem que teremos o caos nos Jogos Olímpicos, na Copa? Ledo engano, o caos está aqui diariamente, em véspera de Carnaval é caos, caos e caos.

Milão

Galeria Vittorio Emanuele.
Em Milão, a TAM providenciou o serviço de transfer ao hotel – para passageiros viajando em algumas classes de serviço, ou bilhetes emitidos em tarifas específicas – você pode consultar o site da TAM para saber se o serviço está incluído no seu caso, informando o número do bilhete eletrônico. São 45 km até o centro de Milão, um percurso que pode custar até 150 euros. Ficamos hospedados no HOTEL DE LA VILLE. Depois que ler este nome, esqueça-o completamente e nunca fique lá. Claramente bem localizado, recomendado por amigos próximos que já moraram em Milão e visitam-na frequentemente, o hotel nos decepcionou em todos os aspectos, exceto pela localização, a uma quadra das principais atrações turísticas da cidade, da área de compras e do metrô.

Por que não gostamos do hotel? Bem, ele estava lotado, como é frequente em Milão na temporada de feiras. Os quartos são pequenos, antigos e a atmosfera do hotel em geral é escura, taciturna. O café da manhã incluído na diária resume-se a um buffet que nunca é reabastecido e apenas dois garçons mal-humorados entregando, depois de longa espera, cappuccinos frios. O salão é cheio e escuro. O staff está sempre de cara amarrada, e faz uma cara terrível quando você pergunta qualquer coisa que seja. O serviço de quarto é demorado e confuso: pedimos Ceasar Salad, ganhamos Niçoise Salad e quando pedimos a substituição, eles exigiram que devolvêssemos a salada errada primeiro - será que iam comer eles mesmos ou tentar passar adiante? Mas até aí, estávamos sobrevivendo.

Na hora de acertar a conta, eles vieram com uma tarifa diária por quarto 30 euros maior do que a que tínhamos reservado, o que totalizava 300 euros a mais na conta. Sem entender, perguntamos. Eles não sabiam responder. Chamaram gerente, outro atendente, fizeram caras de espanto, e finalmente vieram com a desculpa de que nossos quartos eram conjugados. E daí? Não eram os dois da mesma categoria da reserva? "Sim!" Nós pedimos por esse quarto mais caro? "Não!" Nós fomos informados da nova tarifa? "Não!" Eles continuavam sem respostas, mas conseguiram enrolar 20 minutos, olhando para a tela do computador e resmungando em italiano, tentando nos cansar. Até que o horário apertou; sob ameaça de perder o trem, simplesmente arranquei meu cartão da mão da atendente e fui saindo! Aí eles se mexeram, anotaram o número do cartão e disseram que iam estudar como cobrar o valor correto. Nós retrucamos que contestaríamos quaisquer despesas acima do valor estipulado em nossa reserva e fomos embora.

O pior é que todas as avaliações "ruins" do Tripadvisor batem nesta mesma tecla: boa localização, péssimo serviço. As avaliações melhores parecem ser daqueles que privilegiam apenas a localização e a limpeza (sim, o hotel era limpo, os lençóis, toalhas, tudo ok). Acho que a lição que ficou foi que, independentemente de quem lhe recomende este ou aquele hotel (e como eu disse esse foi muito bem recomendado e por gente bem exigente), você tem que analisar se a viagem e as condições destas pessoas são as mesmas que a sua. Nossos amigos falam italiano fluente e viajam sempre a negócios e sem crianças. Nada a ver conosco...

Milão é uma cidade de hotéis caríssimos, uma vez que é sede de muitas feiras/trade shows, sendo a mais famosa delas a Feira de Móveis e Design em abril, quando é impossível conseguir um quarto. Reserve com a maior antecedência possível e leve consigo sua confirmação de reserva e as tarifas acertadas, para não passar pelos mesmos problemas que nós. Procure por uma localização central, pois os táxis também são caros e precisam ser chamados por rádio. O metrô cobre uma vasta extensão, mas é lotado e o intervalo entre os trens pode chegar a 6, 7 minutos!

Se estiver hospedado centralmente, conseguirá ir a pé até as principais atrações da região:

- O Duomo, a catedral de Milão, é a maior igreja gótica e uma das três maiores igrejas da Europa, e é belíssima. Para entrar não se paga ingresso, mas espere fila e vista-se de modo apropriado – nada de ombros ou “muita” perna à mostra. Essa regra vale para todas as igrejas italianas. A praça ao redor da igreja é repleta de lojas e restaurantes, todos turísticos e caros. Mendigos, ambulantes e sujeira também estão por toda parte: cuidado.

- Da praça avista-se a Galeria Vittorio Emanuele, que é o que o nome diz, uma galeria com lojas (Prada, Gucci, Louis Vuitton inclusive) e restaurantes. Construída entre 1865 e 1877 liga o Duomo à ópera, La Scalla. Uma construção imponente com seus portais monumentais, arcos duplos, teto de vidro e ferro e decoração intrincada.

- Atrás do Duomo, fica o Pallazo Reale onde exposições de arte provisórias são organizadas. Verifique a programação clicando aqui. Tivemos a oportunidade de ver os trabalhos do mestre italiano Arcimboldo.

- Duas quadras mais adiante, está o Teatro Alla Scalla, o “teatro municipal” de Milão, onde óperas atraem turistas do mundo inteiro. Você pode conferir a programação acessando este site e, se conseguir convencer os menores da família, comprar ingressos. Não fomos à opera, mas ouvimos excelentes comentários de amigos que lá estiveram.

- Trocamos este programa por outro: um jogo de futebol - Internazionale x Genoa - no estádio de San Siro ou Giuseppe Meazza. O placar farto em gols (a Inter ganhou por 5x2), a torcida animada, o estádio lotado gritando em coro: Lúcio, Maicon, Julio Cesar... adoramos!

O programa consome todo o domingo, e o metrô é a melhor opção para chegar ao estádio – incluindo bons 25 min de caminhada. Para conseguir os ingressos é uma peripécia, já que é impossível comprá-los diretamente dos organizadores. Alguns sites de compra e venda intermediam o negócio, por um preço premium. O nosso foi adquirido no Sports 365 (clique aqui para acessar o site). O processo é um pouco estranho: como optamos por retirar o ingresso em Milão pessoalmente - com medo de ver o ingresso perdido no correio ou extraviado na portaria do hotel – tivemos que ir a um bar no meio do caminho entre o centro e o estádio, retirar o ingresso com um representante do site cerca de duas horas antes do início do jogo e depois seguir viagem. Tudo correu perfeitamente bem.

Se há fãs de futebol na sua família, não hesite, o programa vale a pena! Lembre-se de que os dois principais times da cidade de Milão, a Internazionale e o Milan, revezam-se no uso do estádio San Siro aos domingos. Além do campeonato italiano, há jogos das ligas europeias, tudo dependendo da época do ano que você escolher para visitar a Itália.

- Mas o programa imperdível de Milão é visitar a igreja de Santa Maria delle Grazie, onde fica o Cenacolo Vinciano e a pintura mundialmente famosa de Leonardo Da Vinci, a Última Ceia, pintada entre 1495 e 1498 na parede do refeitório do convento da igreja. Um dos monumentos tombados pelo patrimônio histórico mundial, o afresco enorme vale a visita – totalmente controlada, apenas 25 pessoas entram em intervalos de 15 minutos. Tudo para proteger a obra, extremamente frágil pela técnica escolhida e pelo descuido ao longo dos anos: as tropas de Napoleão supostamente usavam-na para praticar tiro, e durante a Segunda Guerra Mundial a parede lateral do refeitório onde está localizada foi bombardeada, deixando a pintura ao sabor das intempéries por vários anos.

Para comprar os ingressos, supostamente é necessário acessar o site oficial. Os ingressos começam a ser vendidos com cerca de três meses de antecedência – desde 9 de março último estão à venda os ingressos para o mês de junho. Pela nossa experiência, isto mostrou-se impossível. Mesmo entrando no site no dia seguinte ao da abertura das vendas para março, mês planejado para a visita, já não encontramos praticamente nada disponível. O jeito foi apelar para os intermediários.

No site Select Italy, é possível adquirir ingressos para o dia do seu interesse, com um intervalo de aproximadamente uma hora para mais ou para menos do horário que indicar. Eu queria ingressos para 9 de março às 10 horas, consegui para o mesmo dia às 9:45. O pagamento é assustadoramente mais caro do que o valor de face dos ingressos, mas ainda assim vale a pena! Você recebe uma confirmação por email, junto com os vouchers, que podem ser trocados pelos ingressos até 15 minutos antes do horário da sua visita, diretamente na bilheteria do Cenacolo. A Select Italy oferece ingressos para muitos outros eventos em várias cidades italianas, vale conferir.


Sendo o centro da moda e do design, Milão oferece, sim, muitas oportunidades de compras. Além das dezenas de lojas na Galleria Vittorio Emanuele e arredores, o famoso Quadrilátero D’Oro, localizado entre a Via Montenapoleone, Via Borgospesso, Via Della Spiga e Via Sant'Andrea, inclui todas as lojas de grife que você pode imaginar e outras mais. E se há meninos no grupo, grandes ou pequenos, a mega-store da Ferrari, bem atrás do Duomo, é parada obrigatória. Com dois carros da equipe Ferrari de Fórmula 1 em exposição, e quatro andares de mercadorias, que vão de chaveirinhos a réplicas luxuosas, há escolha para todos os bolsos.

Se o seu tempo na cidade permitir, depois de visitar a Última Ceia, ande até o Castello Sforzesco, uma construção medieval encravada no centro da cidade. O imenso castelo construído pela família Visconti em estilo italiano renascentista foi remodelado pela família Sforza e abriga um amplo acervo de arte, além de ser em si uma atração para os pequenos, com seu fosso (seco), suas muralhas, torres e o desenho típico de um castelo de conto de fadas. Para entrar no pátio não é necessário ingresso, apenas para as áreas das exposições.

Verona

Verona é encantadora, ponto. A cidade de Romeu & Julieta, que recentemente foi cenário do filme “Cartas para Julieta”, fica a uma hora e meia de Milão por trem,  saindo da estação Milano Centrale (há três estações de trem em Milão). Se você não quiser comprar os bilhetes aqui no Brasil, para ter maior flexibilidade você pode adquiri-los diretamente na estação. Há dois serviços, o regular e o trem rápido. Opte pelo segundo, que, como o nome já diz, é mesmo bem mais rápido, com serviço mais eficiente, etc. Cada um tem sua própria bilheteria.

O trem chega a Verona na estação Porta Nuova, onde um táxi para a Piazza Brà (5 a 10 minutos de percurso) leva até a Arena de Verona, uma das principais atrações da cidade. O táxi é a melhor opção, já que no trecho não há nada a ser visto, e poupa seus pezinhos para caminhar da Arena em diante. Para chegar à Piazza Brà, cruza-se um lindo portal antigo, a porta de Brà, que servia de entrada para a cidade medieval de Verona, então totalmente murada.

Arena de Verona.
Passando a porta Brà, a Arena se descortina à sua frente: um anfiteatro romano antigo, que acredita-se ser datado de 290 d.C., muito bem conservado, apesar de apenas 4 dos seus arcos superiores terem sobrevivido. Nos meses de verão são programados concertos de música clássica/óperas e os horários de funcionamento variam. Verifique com antecedência no site oficial do monumento (para acessá-lo basta clicar aqui).

Casa de Julieta.
Da Arena, caminhe em direção à casa de Julieta na via Capello. Na primeira linha de sua obra “Romeu e Julieta”, Shakespeare declara que esta história de amor se passa em Verona, Itália. E como havia por lá os Capuleti, a  casa da família se transformou numa espécie de destino de peregrinação, passando a ser conhecida como a casa de Julieta. As paredes que dão acesso ao pátio são brancas e repintadas duas vezes ao ano (14 de fevereiro, Valentine’s Day e 17 de setembro, aniversário de Julieta), para permitir que se escrevam mensagens de amor ou pedidos à Julieta. No pátio, estão localizados o famoso balcão e uma estátua de bronze da personagem (colocada nos anos 60). Dizem que uma foto com as mãos nos seios de Julieta dá sorte, então se pode imaginar o tamanho da fila.... Os mais fanáticos podem querer também conhecer a casa de Romeu, a uma pequena distância dali, quase um castelinho onde morava a família Montecchi.

Optamos por continuar caminhando a esmo entre as ruas, igrejas, pontes e praças. Verona é um parque arqueológico a céu aberto, e supostamente a segunda cidade em número de relíquias do Império Romano, só perdendo para Roma. Paramos para almoçar na lindíssima Piazza delle Erbe, antigo local do foro romano, e portanto centro da vida econômica da época. Totalmente rodeada por antigos palácios e construções, uma mais interessante que a outra, a praça oferece uma dezena de restaurantes turísticos com menus de pizzas e massas, que degustamos com o leve vinho rosado da região, o Bardolino.

Terminamos o dia caminhando de volta à estação, com a certeza de ser Verona uma excelente opção de hospedagem para explorar o norte da Itália.

Lago de Como

Lago de Como.
O norte da Itália é separado do resto da Europa pelos Alpes, e por isso mesmo a região é farta em lagos de águas de degelo, muito azuis e rodeados por montanhas. O Lago de Como é um deles. Aqui a família se mostrou incerta: destinos típicos de verão costumam ser, no inverno, um desastre - vazios e abandonados. Mas resolvemos fazer a viagem de carro de uma hora (45 km) para conhecer esta paisagem de que amigos tanto falaram. GPS programado, chegamos a Como sem problemas. É certo que as estradas estão em reforma e as filas do pedágio são imensas, mas nada absurdo.

Chegamos e descobrimos que nossa impressão era correta: cara de cidade abandonada, ninguém na rua, um vento frio soprando do lago. Caminhamos até a catedral, bonita, mas fechada à visitação, assim como os pedalinhos e os restaurantes na beira do lago.

Paramos em uma padaria e acabamos por descobrir uma delícia de acompanhamento para o cappuccino nosso de cada dia: chiacchieres, uma massinha frita com açúcar polvilhado; deliciosa. No Brasil, minha avó italiana fazia algo muito semelhante que ela chamava de cróstoli.

Depois de muito chiacchiere, misto-quente italiano e cappuccino, resolvemos sair de Como abandonada para dirigir ao redor do lago em busca de recantos mais agradáveis, e foi aí que a paisagem se revelou. As duas margens do lago, que tem um formato semelhante a um pingo de chuva, são lindas, cheias de casinhas, pequenos hotéis, velhas capelas. A estrada estreita vai serpenteando ao redor da montanha, e de repente se avistam os Alpes e seus picos nevados à distância, num lindo contraste com o azul profundo da água. Em certo ponto (depois de aproximadamente 45 minutos) chega-se à parada do ferry boat, que cruza o Como e permite que você percorra o caminho da volta pela outra margem. Carro embarcado, nosso ferry “Plínio” cruzou o lago em rápidos 15 minutos, deixando-nos na margem oposta, na cidadezinha de Belagio.

Belagio também mostrava sinais do vazio de inverno, mas mantinha alguns restaurantes e lojas abertas e era possível caminhar entre o labirinto de ruas e ladeiras charmosas, fazendo dela parada interessante para um almoço tardio. Voltamos pela margem oposta, mais 45 km até Como, mais casinhas, recantos, despenhadeiros.
Nota do F.R.: essa Belagio parece
muito mais charmosa que a outra!

Resumindo, Como é um destino de verão, ou pelo menos primavera, mas visitando no inverno as paisagens lindas e um pouco de sossego fizeram valer a pena.

Depois de passear muito pelos arredores de Milão, pegamos o trem em direção a Veneza, onde novos e fascinantes lugares nos aguardavam. Mas isso é assunto para o próximo post!

Post gentilmente revisado por A.K.Arahata.

Comentários

  1. Olá! Cheguei aqui pelo link do VnV... Estou começando a planejar a próxima viagem e vim ver o post sobre Verona. Muito legal essa blog, valeu a visita.
    http://maladerodinhaenecessaire.wordpress.com/

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  2. Obrigado, Celina! Se precisar indicar um blog pras pessoas que quiserem dicas pra viajar em família, estamos sempre aqui!

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  3. Oi Familia! Suas dicas ajudaram bastante. Gostei do Blog!

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  4. Obrigado, Christina. Continue visitando e postando!

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  5. Olá Família!!!
    Também vim para cá atrvés do VnV.Parabéns e estejam certos que nos ajudam muito!Ficarei em Verona e bate volta em Veneza.Vcs podem indicar um hotel?
    É fácil
    andar por Verona?
    Ficarei 3 dias.
    Obrigada e tudo de bom!!

    Regina

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  6. Oi Regina,

    Que bom que estamos sendo úteis! Esse post sobre o norte da Itália foi escrito por uma família colaboradora do FR. Vamos contatar os responsáveis imediatamente, e pedir que venham em seu socorro com as informações solicitadas!

    Em breve publicaremos a resposta aqui!

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  7. Regina, Verona tem vários hotéis pequenos e charmosos no espaço da cidade antiga, a parte da cidade que era murada e onde estão concentrados os pontos turísticos da cidade. Da estação até a cidade murada são cinco minutinhos de taxi. Dentro da cidade você faz tudo a pé, as ruas são bonitas, agradáveis para se caminhar. Se você quiser ir até algumas atrações mais distantes, os táxis são facilmente encontrados na entrada da cidade murada, perto da Arena. Existem também alguns hotéis mais modernos e talvez mais econômicos próximos à estação, mas eu tentaria ficar no "burburinho" charmoso! Cecilia

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  8. Agradecemos a Cecília pela resposta à leitora Regina. Continuem postando!

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  9. Leandro,

    Agradecemos o elogio e ficamos contentes em poder ajudar. Quem fez a viagem à Itália foi uma das famílias colaboradoras do nosso blog. Vamos encaminhar sua pergunta pra eles, e ver se sabem a resposta, e postaremos novamente aqui nesse espaço. Aguarde!

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  10. Leandro, veja abaixo a resposta dos nossos amigos à sua pergunta:

    "Quanto ao post do nosso amigo perguntando sobre o serviço de bagagens, descobri que muitas das estacoes italianas substituiram os lockers por servicos de storage com staff que pega sua mala, cobra e coloca em um deposito. A questao e que por serem operadas por funcionarios, estao disponiveis para serem entregues e retiradas as bagagens apenas dentro do horario de funcionamento da estacao. No site das ferrovias italianas, http://www.ferroviedellostato.it/, você pode buscar a informacao de tudo o que ha disponivel em todas as estacoes, mas precisa falar italiano, nao ha versao em portugues. Eu busquei a info de Verona e descobri os dados abaixo. Acredito entao que nosso leitor nao vai ter problema em deixar as malas, mesmo que grandes, desde que esteja la para deixa-las e busca-las entre 7 da matina e 11 da noite.

    Apertura
    Tutti i giorni h. 07.00 - 23.00
    Tariffe
    5,00 € per le prime 5 ore
    0,70 € per ogni ora aggiuntiva dalla 6a alla 12a
    0,30 € per ogni ora successiva alla 12a
    Recapito
    045 80 23 827"

    Observações: as malas ficam aos cuidados de uma pessoa, não tão seguro quanto o "tranque e leve a chave". E o preço está longe de ser barato!

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  11. Estou em Milão neste momento e hospedada bem perto da Estação Central. Estava pesquisando sobre como ir de trem para Verona e encontrei este post! Valeu! Vou sugerir aos meus companheiros de viagem, uma rápida visita a terra de Julieta.

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  12. Olá!!!
    Faremos uma visita à Itália no início de janeiro/2013, e pretendemos passar por Milão, Lago di Como, e Verona, após descer para Florença, Veneza, São Gimigniano, até Roma. Vocês poderiam nos indicar bons hotéis e com preços razoáveis nessas localidades ??? Obrigada!!!

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    Respostas
    1. Alexandra, desculpe a demora na resposta, mas estávamos consultando a família que escreveu esse post. Eles não conheceram muitos hotéis na viagem, pois ficaram baseados em Milão e Veneza, não ficaram trocando de hotéis o tempo todo.

      Assim, sua melhor opção é procurar no TripAdvisor, ver o que os internautas dizem sobre hotéis com a faixa de preço que você procura. Fique sabendo desde já que os preços na Itália caíram bastante por causa da crise, então você encontrará algumas pechinchas em hotéis realmente bons.

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